A falta vai deixando de ser buraco e vai dando lugar a uma saudade que anda lado a lado, dando a mão na maioria dos momentos e preenchendo o vazio. Os lugares que faziam lembrar, agora simplesmente lembram, mas sem a necessidade de colocar a pessoa ali. As situações que remetiam aos acontecimentos passados e as músicas que serviam de teletransporte agora apenas acontecem. É o costume de alguém perguntar “e fulano?” e retrucar com o já ensaiado “ah… passou, né?”.
Pode até não ter passado, mas a gente acostuma.
Acostuma até a mentir dizendo que se acostumou a viver sem ela.
Por. Gustavo Lacombe
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