segunda-feira, 8 de junho de 2015


'SOBRE MEDOS E CORAGEM'


Ah, eu sou estranha mesmo, troco qualquer programa pra ficar em casa deitada assistindo filmes e comendo besteiras.

Mas não sei se estou trocando ‘qualquer ‘ programinha legal por que realmente sou assim, ou pela fase não-quero-nada-e-nem-ver-ninguém que estou passando. É difícil saber.

Ás vezes me assusto comigo mesma, com a minha oscilação de desejos e sonhos.. Tem dias que tenho CERTEZA ABSOLUTA de cada passo que vou dar, desde a roupa que vou vestir para trabalhar, até o nome da filha que quero ter. Mas em outras observo mais a situação, penso, leio, converso com alguém e puff, tudo muda.

Não me considero uma pessoa influenciável por opiniões alheias, mas sou influenciável por situações.
Quando tudo muda, eu mudo. Involuntariamente. Apenas acontece, é como se o que eu sinto precisasse ser alimentado o tempo todo por algo, por alguma situação, ou alguém. Deve ser medo, sim, é medo!
Medo de arriscar, medo de acontecer o pior – de novo. Assumo, não sou uma mulher segura, bem resolvida com todos os meus sentimentos, é bonito falar que sim, queria muito estufar o peito, encher a boca e dizer que sou.. Mas não, não sou, e tudo bem em não ser sabe.


Tudo bem para os meus medos, tudo bem para as minhas loucuras, acredito que estou dentro do tempo, estou ainda na fase do medo, das incertezas, vai passar. A vida me tornou cautelosa. Mas vai chegar o dia em que eu vou acordar e vou fazer o que tem que ser feito sem medo – ou com medo mesmo. Caramba, nem tenho habilitação ainda, nem terminei a faculdade – ok estou atrasada-,  mas ainda estou dentro do tempo. Não que essas coisas sejam ‘deixas’ para eu saber a hora de tomar as minhas atitudes, mas são coisas básicas que todo mundo coloca em sua listinha de prioridades, e acredito que enquanto pelo menos UMA delas não estiver realizada você tem tempo para decidir sobre seus sentimentos amorosos.

Uma amiga me disse que ás vezes a gente tem tanta certeza das coisas, mas tanta certeza que só vemos que não é aquilo quando vivemos. Eu quero arriscar, se não der certo, vai ser um puta tombo, mas já tive outras quedas, e impacto algum foi irreversível na minha vida.




Ps. “A dor por não ter conseguido não é pior do que a de não ter lutado”


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