Esses últimos dias, foram dias diferentes dos que ultimamente tenho vivido, mas não tão estranhos por que já os vivi antes também..
Sabe aqueles dias em que você tem milhares de pessoas á sua volta e você se sente sozinha?
Aqueles dias em que parece que você vai explodir se não desabafar com alguém, com um amigo (a), mas também você não quer contar nada pra ninguém, por que seria muito exaustivo explicar todos os seus motivos do por que você fez isso, e aquilo..
Sabe quando você precisa vestir a sua armadura de super mulher, camuflar suas dores e angustias para ouvir as dores e angustias de outra pessoa que precisa de você? Então, esse foi o meu feriado de páscoa.
Aprendi algo que eu NUNCA soube fazer.. Fingir. Eu sempre fui o tipo de pessoa (e ainda sou) que não esconde nenhum tipo de sentimento, se estou triste eu desabo, mas se estou feliz faço questão de mostrar. Com raiva então nem se fala, até os móveis de casa parecem se afastar do meu dedinho do pé. Mas esses dias tenho sido uma ótima atriz, e quer saber? Foi bom! Foi sim, ninguém precisa saber de tudo que você passa, não precisamos sair por ai expondo nossa vida como muitas pessoas fazem via redes sociais, pessoas que ficam por ai ‘publicando’ cada passo que dá, não servem nem para serem nossas inimigas. Já ouviu a frase ‘o que ninguém sabe ninguém estraga’?? Então.. É da vida que ela está falando..
Dormir tem sido minha válvula de escape, comecei a forçar meu sono para que minha raiva passasse, e na maioria das vezes têm funcionado – a não ser quando começo a sonhar com meus problemas, rs.
Já dizia Tati Bernardi “Eu sofro sendo assim, eu sofro porque, quando você acha mais da metade do mundo babaca, você passa muito tempo sozinho”. E é verdade, mais vale você conversar por horas com uma pessoa inteligente que mesmo em absoluto silêncio apenas te ouça, do que alguém que não pare de falar coisas idiotas um só minuto.
E quando você espera demais por algo? Aí querido, te digo, ferra tudo!
Quando você espera por uma conversa, por uma atenção, um cuidado sei lá, quando você apenas espera por algo, quando espera que alguém chegue em você e diga “É ruim te ver tão mal”. O fato é que poucas coisas na vida são tão dolorosas quanto á expectativa de uma reciprocidade.
E quando isso vem de alguém que você não esperava? Torna-se pior, ou melhor? Você fica com raiva por que não era dessa pessoa que você queria algo, ou fica feliz por que pelo menos alguém veio falar com você? Bom, não sei dizer! Não sei dizer se é ruim ser esquecido por alguém importante pra você, ou se é bom ser lembrado por alguém que você nem ao menos se lembra da sua existência. Não que eu esteja vivendo isso, mas... Talvez, talvez, talvez...
Ps. "Quantos sinais são necessários até compreendermos que já não nos importamos com alguém? "

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